Modern Work(place) – disponibilidade e segurança da informação da empresa
Com a generalização do trabalho à distância e o aumento significativo de equipamentos e tecnologias móveis, as empresas deixaram de ter perímetros físicos, tendo-se virtualmente expandido para todos os lugares onde estão os seus colaboradores – no escritório (sede), na fábrica (produção), na loja (atendimento), na rua (entrega e distribuição), em casa, ou em qualquer outro local.
Com isto, cresceu exponencialmente a superfície de possíveis ataques às organizações, sendo que os principais riscos são hoje no plano informático. A segurança cibernética é um desafio diário para as organizações, pelo que é prioritário a mitigação das vulnerabilidades, como sejam: acessos indevidos, dados desprotegidos, políticas internas inadequadas ou mesmo ausência de práticas de segurança.
Mais do que nunca, a utilização de plataformas de comunicação e colaboração internas que permitam a sistematização de processos de trabalho e a partilha de documentos (em complexidade e volumes crescentes) de uma forma segura é determinante não apenas para garantir a continuidade das operações, mas também para evitar violação da informação, sabotagem nos processos e outras irregularidades que impactam directamente nos resultados da empresa.
Uma organização moderna e resiliente não só capacita os seus colaboradores, como permite inclusivamente o acesso remoto (a qualquer hora, em qualquer lugar) e a utilização de equipamentos externos à própria empresa. Aliás, a prática bring your own device (BYOD) tem vindo a generalizar-se porque permite alargar a área de acção dos colaboradores (por ex. para as pessoas das operações, que não têm um posto de trabalho fixo, como as de produção, armazém, atendimento, distribuição, vendas) e reduzir substancialmente os custos associados à infraestrutura.
A utilização de um modern workplace inclusivo (capaz de chegar a todos os colaboradores, independentemente do posto de trabalho, tecnologia ou função) e democrático (que disponibilize informação, processos e ferramentas úteis para os diversos perfis de utilizadores) é, por isso, deveras importante, e em dois planos complementares. Primeiro, porque permite disponibilizar aos colaboradores conteúdos específicos de cibersegurança (entre muitos outros), desde as boas-práticas às políticas de utilização, interactivos e em diversos formatos: cursos online (ex. onboarding, certificações), textos e imagens (ex. normas e procedimentos), vídeos e áudios (ex. boas práticas, casos de uso), FAQ’s (ex. suporte, resolução de problemas), e questionários (ex. assessments, gamificação). Segundo, porque capacita a organização com uma solução que responde, ela própria, aos padrões de segurança estabelecidos em cada momento, sem condicionar os requisitos de acesso (independentemente do local do colaborador e do aparelho utilizado) e endereçando as necessidades de evolução e inovação da infra-estrutura tecnológica, considerando a utilização real (ex. número de colaboradores, geografias) e o máximo desempenho (ex. tipos de acesso, integrações entre sistemas).
Adicionalmente, o tópico custo é também optimizado pela utilização de soluções SaaS (software-as-a-service), considerando que o preço do licenciamento inclui o desenho e o desenvolvimento da própria aplicação, a sua manutenção contínua no tempo (alojamento, storage, monitorização), a evolução tecnológica (ex. infraestrutura, desempenho, segurança, compatibilidade com novos sistemas e aparelhos), a evolução funcional (novos módulos, ferramentas e funções, melhorias de usabilidade, correcção de bugs), e o suporte ao utilizador (dúvidas funcionais e apoio técnico). Tudo isto beneficiando do efeito comunidade, em que os requisitos pedidos por um cliente ficam disponíveis para todos, sem preços adicionais escondidos.
Por tudo isto, é inadiável a transição digital das nossas empresas para as mais modernas práticas e tecnologias de suporte ao trabalho, com a subsequente ampliação (virtual) da organização, que permitirá alavancar novas oportunidades.